O ano do podcast no Brasil | Mirum

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23 set 2022

“O ano do podcast no Brasil”. Quantas vezes você cruzou com esse termo por aí, né?  

Se fizermos uma breve linha do tempo, vamos entender que esse papo começou a correr lá por 2017: 

(Já que entre 2014 e 2016 a situação do podcast no país não era das mais animadoras).

 

 

Aí ela é afirmada em 2018… 

 

 

… “renovada” em 2019… 

 

 

…relembrada em 2020, quando já comemorávamos o Dia Internacional do Podcast…  

 

 

… questionada em 2021… 

 

 

… até que em 2022 nós perdemos a conta.

 

 

Mas tá tudo bem. Porque agora temos noção da importância das iniciativas de áudio nas estratégias de comunicação das marcas: 

 

 

Essa não-tão-nova-plataforma-sonora parece ter encontrado seu espaço na vida (e fones de ouvidos) dos brasileiros.  

(Não importa o ano). 

Mas, como grandes entusiastas que somos, das novas manias virtuais e demais formas de socialização on-line, até que demorou para isso acontecer por aqui. 

Temos um respeitoso histórico na produção de podcasts nacionais. Desde 2004, ano em que o ex-VJ da MTV, Adam Curry, lançou o primeiro episódio de podcast no formato como conhecemos hoje, o Brasil já estava representado na podosfera pelo jornalista Danilo Medeiros e seu podcast Digital Minds, lançado no final daquele mesmo ano.  

Desde então, tivemos uma variada sequência de programas que desbravaram periodicamente esse mercado durante alguns anos: Nerdcast, Braincast, Anticast e demais “casts”, chegaram quando tudo ainda era mato (literalmente) e abriram caminhos de formatos e conceitos para as gerações que vieram na sequência. 

As pessoas encaixaram podcasts em suas rotinas, assim como os grandes players do mercado investiram muito dinheiro em sua produção e veiculação. 

Hoje acompanhamos uma boa disputa entre Spotify, Apple e Google (seguidos por Deezer, Amazon, Stitcher, Podbean, Anchor, etc) com um reforço da Globoplay no Brasil.  

Mas será que todo mundo precisa ter um podcast mesmo? 

A resposta depende de onde você quer chegar com sua marca ou comunicação. Muito em breve, a performance do seu conteúdo também vai depender do que você irá trabalhar com áudio e como ele será encaixado em sua estratégia e linha de produção. 

Aqui na Mirum, sentimos que existe espaço para trazer algumas de nossas principais especialidades. Pensando nisso, dividimos nossos produtos de áudio da seguinte maneira: 

  • Consultoria: aplicando nosso método de trabalho em clientes que já contam com um podcast no ar, mas precisam melhorar seu desempenho. Pode ser tanto através de uma estratégia robusta de keywords montada por SEO, quanto um reforço em temas e acompanhamentos de nichos com Social Listening, ou mudanças de formatos de Conteúdo e sua produção.  
  • Advertising: retomando o ritmo clássico de agências de publicidade, focando em Branding, Criação e Estratégias de Mídia. Quais tipos de anúncios podemos usar (e interferir menos na experiência das pessoas)? Onde anunciar? Quais ações podem ser feitas com outros podcasts? Vamos montar uma série patrocinada? 
  • Inovação: além de podermos criar um podcast do zero, seguimos no eterno exercício de antecipar tendências e nos prepararmos previamente para novos movimentos. O áudio pode ser o início de uma estratégia de comunicação imersiva, por exemplo, criando ambientes sonoros que podem virar “espaciais” em um futuro meio próximo (Metaverso?) ou novas experiências sensoriais. Como pode ser sua logo sonora? Qual a melhor maneira de ser acessado em smartspeakers? Quais ativações criativas podem ser desdobradas a partir daí?  

Estamos reinventando a roda aqui? Não. Esses três pilares já são encontrados no mercado e ganham mais espaço nas mesas de decisões que envolvem novas estratégias. Podemos ajudar a reinventar essa roda, adicionando dados ao processo e ficando de olho em oportunidades inovadoras que se esperam para um futuro próximo. 

O que você deveria saber antes de lançar um podcast (e não te falam) 

Antes de ligar o microfone e colocar suas ideias para rodar nos ouvidos das pessoas, vale a pena dar uma conferida nesses dados e informações que não costumam dividir com a gente no começo da jornada sonora: 

  1. Hoje o Brasil conta com mais de 152 milhões de pessoas usando a internet: 76% desses brasileiros afirmaram que ouviram podcasts em 2021 e 35% dizem ter ouvido mais de 3 episódios por semana;
  2. Temos mais pessoas ouvindo mais episódios de podcasts nos serviços de streaming. E existem mais opções de podcasts e novos conteúdos publicados por aí. Ou seja, se você tem um podcast que sofreu uma leve queda na audiência durante a pandemia, essa pode ser uma das razões;
  3. O iTunes revelou que 1% dos seus podcasts publicados contam com mais de 35 mil ouvintes (pode colocar nessa conta o Joe Rogan, Podpah, Mamilos, Flow e quem mais você considerar conhecido). Enquanto isso, 5% alcançam 7.800 pessoas e 60% dos podcasts publicados lá não chegam aos mil ouvintes. Ou seja, 35 mil ouvintes é um belo sucesso;
  4. Esses números podem ser baixos se comparados ao retorno de stories ou posts em redes sociais. Não se pode comparar o esforço e atenção de uma pessoa vendo vídeos de 15 segundos, com sua dedicação para ouvir um episódio de podcast que pode passar de 1 hora de duração;
  5. Dito isso, podemos ser mais diretos ao lembrar que vai demorar um pouco para suas assinaturas bombarem e seu podcast decolar. E tá tudo bem! Essa é uma boa oportunidade para você reforçar suas estratégias de redes sociais, por exemplo.
  6. Deu uma desanimada? Começo é assim e o que importa aqui é permanência e periodicidade. Assim como o rádio, podcast se apoia muito em repetição. Tanto de formato, quanto de elementos plásticos e publicação. Se você vai subir um novo episódio toda quinta-feira, seus ouvintes contam com isso;
  7. Podcast é horizontal. Você se senta ao lado do seu ouvinte/assinante para contar uma história. Ao ouvir sua voz, é como se você estivesse ocupando o mesmo espaço físico de quem está do outro lado. Isso é uma abertura enorme na rotina das pessoas;
  8. Esteja sempre de acordo com os direitos autorais. Não use materiais licenciados (pega super mal para sua imagem e normalmente é derrubado pelos serviços). Abrace o Creative Commons e sempre divulgue o nome dos autores das trilhas usadas.  

Já conhece a Rádio das Galáxias? Acesse nosso podcast.

Fontes: IAB, IBGE, Apple, Spotify, Globo, IBOPE, B9. 

 

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Com a força de um grupo global e agilidade de uma agência local, usamos inteligência criativa, dados e mídia para gerar resultados.

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